Em razão dos 50 anos da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam), o deputado federal Sergio Vidigal (PDT-ES) destacou o papel da instituição, nesta quinta-feira (1º), na tribuna da Câmara dos Deputados.
“É com alegria que faço uso da palavra para fazer referência à comemoração dos 50 anos de fundação da Emescam, a Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória”, disse Sergio Vidigal, lembrando que no dia 3 de março de 1968 a instituição abriu suas portas para a jornada educacional de milhares de jovens rumo à formação em medicina.
Em seu discurso, o deputado ressaltou que esta figura entre as melhores faculdades de medicina do país. “Durante a graduação, creio, é quando nossa vida mais se transforma. Não apenas aprendemos uma profissão, mas também ganhamos maturidade. E, por isso, a qualidade da instituição de ensino é tão importante. Ela tem de ser capaz de prover o ambiente adequado não só para o aprendizado, mas também para o amadurecimento.
Graduado em medicina pela Emescam, Vidigal contou a sua trajetória: “Sempre que falo da instituição, lembro dos bons e transformadores momentos que vivi durante o meu tempo de estudante.
E relembrou como a faculdade foi importante para a sua consolidação profissional: “Lembro dos meus professores, lembro com carinho de meus colegas. Lembro da ansiedade e do nervosismo com que inicialmente eu ia à Santa Casa, usada como hospital de ensino, e depois da satisfação de ter auxiliado alguém na recuperação de sua saúde”.
Revolução no ensino
A Emescam foi criada por um ato da Mesa Administrativa da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, ainda em 1966, e sua gestação durou dois anos de luta para que seus diretores obtivessem as autorizações necessárias e a disponibilização de estrutura.
Desde a sua criação em 1966 até a abertura da Faculdade, foram realizadas diversas viagens à Brasília e ao Rio de Janeiro, até que fosse conquistada a autorização para o funcionamento da instituição junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC).
E, assim, a instituição revolucionou o ensino da Medicina e da formação de médicos no Espírito Santo. Hoje, a instituição conta com milhares de médicos formados, atuando nos diversos estados brasileiros e países.
Ao longo dos anos, a faculdade instituiu outros cursos: em 1999, foi inaugurado no curso de Fisioterapia. Em 2002, o curso de Enfermagem e o curso de Serviço Social, em 2003. Além disso, a instituição apresenta várias opções de curso de Pós-graduação voltadas para profissionais destas áreas de conhecimento.