CPI do BNDES: Sérgio Vidigal convoca ex-presidentes do banco

CPI do BNDES: Sérgio Vidigal convoca ex-presidentes do banco

Destaque Imprensa

Membro titular da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT-ES) apresentou requerimento convocando os ex-presidentes do banco para prestarem esclarecimentos.

Sérgio Vidigal comenta que a CPI tem por objetivo investigar possíveis atos irregulares ocorridos no âmbito do BNDES no período entre 2003 e 2015.

Dessa forma, Vidigal entende ser relevante ouvir os ex-presidentes do período.

“Portanto, acreditamos que a audiência deve permitir que as informações apresentadas por pelos ex-presidentes possam ser complementadas por outro, pois vão garantir o devido entendimento dos temas abordados”, comentou o deputado.

Sendo assim, estão convidados os ex-gestores Paulo Rabello de Castro, Demian Fiocca e Luciano Coutinho.

A data da audiência ainda será definida.

Convocações

Sérgio Vidigal comenta que, no período em que Paulo Rabello esteve à frente, se produziu o “Livro Verde”, relatório de gestão o qual faz um balanço sobre as operações financeiras do Banco entre 2001 e 2016.

Rabello presidiu o banco entre 2017 e 2018. O parlamentar entende, pois, ser de extrema importância a presença do economista, tendo em vista que por não possuir vínculos com a administração do Banco no período que será analisado pela Comissão.

“Logo, sua percepção não poderá ser reputada como naturalmente defensiva”, disse.

Enquanto isso, Luciano Coutinho esteve na função de presidente do BNDES entre 2007 e 2016.

Já Demian Fiocca, foi gestor da instituição entre 2006 e 2007.

CPI

A CPI vai investigar se houve irregularidades em atos praticados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre os anos de 2003 e 2015.

Então, a comissão visa verificar as alterações realizadas no estatuto do banco, as quais poderiam ter beneficiado acordos internacionais.

Além disso, o colegiado terá como foco a investigação dos contratos envolvendo recursos nacionais no exterior, que atualmente estão com detalhes sob sigilo até 2027.