Em sessão solene, Sérgio Vidigal chama atenção para a prevenção ao suicídio

Em sessão solene, Sérgio Vidigal chama atenção para a prevenção ao suicídio

Atuação Destaque

Em sessão solene ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT-ES) chamou a atenção para esse assunto, que vem acometendo a vida de muitas pessoas.

A solenidade aconteceu nesta quinta-feira (5), no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados.

Durante seu discurso, Sérgio Vidigal ressaltou que é necessário dialogar e buscar medidas para o enfrentamento desta causa de morte.

“O suicida não quer eliminar a vida, ele quer eliminar a dor. Mas, precisamos dialogar sobre isso e mudar essa triste realidade”, comentou Sérgio Vidigal, que é médico psiquiatra.

Dados

Vidigal citou alguns dados, como da Organização Mundial de Saúde, que mostram a ocorrência de um suicídio a cada 40 segundos no mundo. Assim, esta se configura como a segunda maior causa de morte, entre jovens de 15 a 19 anos.

Segundo o deputado, informações do Ministério da Saúde relatam que, em 2016, foram notificadas 11.433 mortes por suicídio, alcançando uma taxa de seis por 100 mil habitantes, e que infelizmente continua em ascensão. Na última década, houve um aumento de 16,8% neste tipo de morte.

“O pior é que estes indicadores são subestimados, uma vez que muitas das ocorrências ocorrem em zonas rurais e acabam não sendo notificadas.  O que não resta dúvida é de que cada ocorrência significa uma tragédia, envolvendo muita dor psicológica e física para a vítima, além de consequências emocionais eternas para as famílias e até para a comunidade”, disse.

O parlamentar ainda comenta que o Brasil figura no 8º lugar em número absoluto de suicídios. “Portanto, trata-se de um problema de saúde pública que nos pertence, enquanto sociedade.”

Frente Parlamentar

Na condição de Presidente da Frente Parlamentar Mista de Prevenção ao Suicídio e Valorização da Vida, Sérgio Vidigal vai debater dentro de uma abordagem sistêmica a promoção, a prevenção, o tratamento e a recuperação destas pessoas. Dessa forma, assegurando o acesso às diferentes modalidades terapêuticas.

“Governo e sociedade precisam se engajar em ações articuladas e sistematizadas para identificar sinais que permitam uma ação preventiva e terapêutica para que estes jovens parem de tirar suas vidas”, ponderou.