O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, parabenizou o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT-ES) pela iniciativa de criar a subcomissão das doenças raras.
Sérgio Vidigal anunciou a instalação da subcomissão especial que vai tratar das doenças raras, que vai ser instalada ainda hoje.
Segundo Mandetta, é um capítulo a se comemorar, principalmente depois do projeto Genoma, o qual possibilitou a identificação dos genes dessas doenças, “que eram antes obscuras, as funções dos genes e o desenvolvimento das enzimas, começaram a dar respostas”, comentou o ministro.
Sérgio Vidigal participou, nesta quarta-feira (08), de audiência com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Madetta, na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).
“Quero parabenizar o Ministro (Luiz Henrique) Mandetta pelo posicionamento de incluir a medicação para Atrofia Muscular Espinhal (AME), extremamente importante que já chegou a ser uma das dez medicações mais caras do mundo, para que o SUS possa disponibilizar para a população”, comentou o deputado, que é médico.
Doenças raras
Durante a audiência, o pedetista também solicitou a contribuição da pasta para a subcomissão, a qual será presidida por Vidigal.
“Peço ao ministro para disponibilizar sua equipe para contribuir conosco nessa subcomissão porque nós entendemos que esse é um tema de extrema importância para o nosso país”, disse.
Atualmente, existem no Brasil aproximadamente 13 milhões de pessoas com doenças raras. E, lembrando que, 80% delas são de origem genética, e que mais de 30% desses pacientes não passam dos cinco anos de vida, segundo o parlamentar.
Vacina
Vidigal também ainda pediu apoio do presidente da CSSF para que, o projeto de lei 43/2015, de sua autoria, tenha relator designado. A matéria torna obrigatória a apresentação da caderneta de saúde da criança para efetivar matrícula na educação infantil.
“Quero fazer esse apelo para que possamos encaminhar à CCJ e designar o relator desse nosso projeto, que é tão importante.”
Saúde no Brasil
Fez ainda apelos para que o Governo Federal apoie os municípios, no que diz respeito às Unidades de atendimento, como Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), as Unidades Saúde da Família (USF), entre outras.
“Quero fazer um apelo para que o senhor (ministro) pudesse contribuir e pode com uma interlocução melhor com os municípios e estados. Porque hoje as UPAS, na grande maioria dos estados, são recursos da União e recursos da Prefeitura. Então, é preciso também que os governos estaduais participem porque isso vai ajudar muito”, defendeu.
Sobre a atenção básica, o Mandetta disse que, após este semestre, serão feitas as linhas gerais desse setor, será a apresentada pela pasta a fase dois, que é a regionalização, onde serão mostrados os “vazios existenciais das diferentes regiões do Brasil”.
“Quando for na ótica do que está faltando, do que precisa e do que é convergente, o ministério da Saúde e emendas parlamentares, a gente quer deixar pré-aprovado e liberação sumária para que o Parlamento possa ajudar a tampar os vazios regionais”, comentou.