Na última segunda-feira (29), os moradores de Planalto Serrano, bloco A, em Serra, tiveram a oportunidade de conversar com o deputado federal Sergio Vidigal (PDT-ES). Foram mais de duas horas de conversa em que o parlamentar pode mostrar um pouco do trabalho desenvolvido pelo seu mandato em Brasília e um debate de temas de destaque nacionais.
Ao iniciar sua fala, Vidigal se lembrou de quando começou sua carreira médica. “Me lmebro em 1992 quando comecei a atender como médico, exatamente aqui, em Planalto Serrano”, lembrou.
Durante o momento das perguntas, o grupo folclórico “Arraiá Disse me Disse”, de Planalto Serrano, Bloco B, homenageou o parlamentar.
Dentre os assuntos abordados pelo moradores, a redução da maioridade penal foi o mais comentado. “Reduzir a maioridade penal só vai aumentar o número de pessoas no sistema prisional brasileiro, que não recupera, mas que é uma faculdade do crime”, comentou Vidigal que ainda completou dizendo que um número muito pequeno de adolescente se envolvem em delitos. “Somente 0.03% dos adolescentes que cometem delitos para generalizarmos da forma como tem feito por aí”, completou.
A corrupção também foi bastante abordada pelos moradores. “Quantas vidas poderiam ser salvas com o dinheiro que é roubado, desviado nesse país? A crise econômica que passamos hoje, foi o governo que criou, pois a crise mundial foi em 2009 e, em vez de guardar dinheiro, o governo começou superfaturar obras, aumentou desvio de recursos. Tínhamos, em 2009, as comodities em alta, o preço do barril do petróleo estava no alto e temos a maior massa jovem de trabalhadores no mundo. E não preparamos o jovem para o mercado de trabalho. Os países estão saindo da crise e nós estamos no auge da nossa crise”, comentou o pedetista.
Antes de encerrar sua fala, Vidigal expressou “vergonha” diante da reforma política aprovada na Câmara dos Deputados. “A reforma política foi uma brincadeira e tenho vergonha de participar daquela votação. Mas votei contra ao que chamo de ‘chapisco’, pois de reforma aquilo não tem nada. Temos que acabar com esse monte de partidos, empresas doando para campanhas, melhorar a transparência da aplicação do dinheiro público. Infelizmente aquela Casa só aprovou o fim da reeleição, que também era um pleito da sociedade. Pena que só isso não resolve o problema”, finalizou.