A pedido do deputado federal Sérgio Vidigal (PDT-ES), foi criada a Frente Parlamentar de Atenção à Saúde do Homem.
Assim, o lançamento da Frente está marcado para 14 de agosto, às 16h.
Médico, Sérgio Vidigal comenta que os homens costumam dar menos atenção à saúde e realizam menos consultas médicas. Porém, é preciso mudar essa realidade:
“A Frente Parlamentar tem como objetivo de ajudar os homens a superar estas dificuldades em cuidar da sua saúde. Portanto, hábitos saudáveis e acompanhamento de saúde preventivo são o caminho para o envelhecimento com qualidade de vida”, disse.
Dessa forma, a Frente Parlamentar visa tratar sobre a saúde masculina, a qual apresenta um quadro nosológico preocupante.
Este mostra enfermidades que vão desde casos crescentes de câncer de próstata até problemas de saúde mental, igualmente em ascensão. São problemas que se agravam em virtude do envelhecimento populacional.
“Sendo assim, conhecendo melhor as doenças mais comuns e as medidas preventivas, haverá maiores chances de que os índices de certas doenças diminuam. Ou, pelo menos, não aumentem expressivamente devido ao desconhecimento e à passividade”.
Importante destacar que, em 2018, o parlamentar coordenou o “11º Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem”, cujo tema foi a saúde do homem do campo.
Participe
Também é possível que a população opine sobre esta Frente Parlamentar. Então, basta acessar https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2199786
Saúde do homem
Dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, os homens vivem 7,3 anos a menos em comparação com as mulheres.
Logo, os homens apresentam maior vulnerabilidade às doenças, sobretudo as crônicas. Já as doenças do aparelho respiratório e do aparelho circulatório, são a segunda e terceira causas de internações entre os homens. Estas ficam atrás apenas de lesões e outras causas externas, como acidentes de trânsito.
Entre outras doenças, está o câncer de próstata. No Brasil, este tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens. O câncer de próstata fica atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum.
A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
Além disso, a população masculina acessa menos do que as mulheres os serviços de saúde, e isso gera impactos negativos em sua saúde. Deste modo, os homens acabam acessando mais os serviços de Atenção Especializada, em função de agravos de saúde de urgência e emergência.